Lançada no dia 13 de março, a minissérie “Adolescência”, com apenas quatro episódios, vem gerando uma repercussão intensa entre pais, educadores e psicólogos sobre bullying. A trama, que rapidamente conquistou o público da Netflix, levanta um alerta sobre os riscos ocultos da exposição digital em adolescentes e tem sido amplamente elogiada por especialistas e pela crítica.
A diretora pedagógica do Brazilian International School (BIS), de São Paulo, Audrey Taguti, acredita que o bullying não é apenas um conflito entre crianças ou adolescentes, mas um reflexo de padrões culturais que historicamente normalizam a agressividade como ferramenta de status e pertencimento. “Quando isso se transfere para o ambiente digital, o dano psicológico se intensifica, pois a exposição é permanente e 24 horas por dia. Por isso, as escolas precisam avançar na formação de alunos como agentes ativos na construção de um ambiente seguro, e não apenas reagir quando o problema já está instalado”, opina a educadora.
Neste perturbador drama psicológico, uma mãe revive os traços de uma relação marcada pela distância emocional e o presságio de algo sombrio. Desde o nascimento do filho Kevin, Eva luta com sentimentos contraditórios, que atingem o auge quando o adolescente comete um ato aterrador. A pergunta que ecoa ao longo da narrativa é tão íntima quanto incômoda: o quanto do destino de Kevin foi moldado por sua criação?
Uma pequena cidade entra em colapso quando um adolescente é acusado de assassinato — e o promotor encarregado do caso é ninguém menos que o pai do acusado. A série mergulha no dilema ético e emocional de um homem dividido entre a lealdade à justiça e ao próprio filho. Com tensão crescente e reviravoltas dramáticas, o thriller mostra como a verdade pode se tornar um fardo insuportável dentro da própria casa.
Na série, após o suicídio de uma jovem, fitas gravadas por ela expõem segredos e abusos dentro de uma escola aparentemente comum. Ao ouvir as gravações, seu amigo Clay mergulha em uma teia de revelações que escancaram o peso do bullying, da negligência e da falta de diálogo. Um retrato incômodo — e necessário — sobre as consequências de ignorar o sofrimento alheio.
Em um ambiente onde a violência substitui os sonhos, dois garotos são forçados a amadurecer antes do tempo ao se envolverem com uma gangue local. A produção nacional apresenta uma visão comovente sobre a infância perdida e o impacto brutal da criminalidade sobre os mais vulneráveis. Uma história sobre sobrevivência, amizade e as cicatrizes que a vida impõe cedo demais.
Cinco jovens completamente diferentes são obrigados a passar um sábado juntos na escola como punição. O que começa como um castigo se transforma em uma jornada de autoconhecimento, empatia e quebra de estereótipos. Um clássico dos anos 80 que continua atual ao mostrar como todos, no fundo, apenas querem ser compreendidos.
Charlie é um garoto introvertido que encontra um novo universo ao conhecer dois colegas carismáticos que o acolhem em sua jornada pela adolescência. Com trilha sonora marcante e diálogos sensíveis, o filme é um mergulho nas dores silenciosas e nas pequenas alegrias que constroem a identidade de qualquer jovem.
Com humor e leveza, a comédia nacional acompanha Tetê, uma adolescente cheia de personalidade que enfrenta o desafio de recomeçar em uma nova escola. Entre gafes, amizades inesperadas e momentos de autoconhecimento, a história aborda temas como bullying, aceitação e autoestima de forma acessível e encantadora.
Ao criar uma mentira inocente sobre sua vida pessoal, Olive vê sua reputação desmoronar enquanto sua popularidade explode. A sátira escolar brinca com os julgamentos apressados e o poder destrutivo dos boatos, trazendo uma heroína carismática e pais improvavelmente compreensivos.
Rosie e Alex cresceram juntos e dividem tudo — menos o timing certo para o amor. Quando a vida os afasta, restam mensagens, telefonemas e a esperança de que o destino se alinhe. Uma comédia romântica cheia de encontros e desencontros, onde a conexão entre duas almas supera até as decisões erradas.
Recém-chegada a uma nova escola, Cady Heron é sugada pela elite estudantil conhecida como “As Plásticas”. Ao tentar destruir o reinado da manipuladora Regina George, Cady se vê perdida entre a verdade e a aparência. A nova adaptação do clássico traz uma abordagem moderna, sem perder a acidez original.
Um grupo de jovens apaixonados pela música encontra no coral escolar um espaço para sonhar, errar e crescer. Ao lado de um professor idealista, eles enfrentam preconceitos, dramas familiares e questões sociais com notas afinadas e coreografias marcantes. Mais do que um musical, um grito por aceitação.
Simon parece viver uma adolescência comum — até que precisa lidar com a complexidade de assumir sua homossexualidade. Em meio a trocas de e-mails anônimos e o medo da exposição, ele embarca em uma jornada de autenticidade e coragem. Um filme sensível e acolhedor sobre amor, identidade e pertencimento.
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Jornalista pós-graduada em Comunicação Organizacional e especialista em Cultura, Arte e Entretenimento. Com ampla experiência em assessoria de imprensa para eventos, também compôs redações de vários veículos de comunicação. Já atuou como agente de viagens e agora se aventura no cinema como roteirista de animação.
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