Proibição aconteceu após uma série de operações conduzidas pela Anvisa e pelo Ministério da Agricultura
Um total de 25 marcas de azeite foram retiradas do mercado brasileiro em 2025 após uma série de operações conduzidas pela Anvisa e pelo Ministério da Agricultura. A medida atinge produtos que apresentaram adulterações graves, colocando em risco a saúde do consumidor em todo o país.
Entre as marcas recentemente desclassificadas estão Royal, a Godio, La Vitta e Santa Lucia, cujos lotes foram vetados pelo Ministério na quarta-feira (12). A decisão foi tomada depois que análises laboratoriais identificaram a presença de óleos vegetais de outras espécies misturados ao azeite de oliva. O resultado confirma uma fraude e torna o produto impróprio para consumo humano. A lista completa com todas as marcas de azeite retiradas do mercado está disponível ao final desta matéria.
Tanto o ministério quanto a Anvisa mantêm listas atualizadas com as marcas e lotes proibidos, e algumas empresas aparecem simultaneamente nas duas relações.
De acordo com o governo federal, as principais razões para o bloqueio de comercialização envolvem adulteração de conteúdo, falta de registro sanitário, rotulagem irregular e comércio por empresas sem CNPJ ativo no Brasil. Casos em que a origem ou composição do azeite é incerta também levam à proibição.
A investigação revelou que muitos produtos, vendidos como azeite de oliva extra virgem, na verdade contêm misturas com óleos de soja ou canola, reduzindo o valor nutricional e enganando o consumidor.
O Ministério da Agricultura alerta que a venda desses produtos configura infração grave. Supermercados e estabelecimentos que mantiverem as marcas irregulares nas prateleiras podem ser responsabilizados.
Quem já comprou um dos azeites proibidos deve interromper o consumo imediatamente e solicitar substituição com base no Código de Defesa do Consumidor. Denúncias sobre venda ou distribuição desses produtos podem ser registradas no canal oficial Fala.BR, do governo federal.
A recomendação das autoridades é clara: desconfie de preços muito baixos e evite comprar azeites vendidos a granel. Produtos com valores abaixo da média de mercado costumam indicar falsificação ou má procedência.
A Anvisa disponibiliza uma plataforma online (neste link) que permite confirmar se um produto foi vetado ou falsificado. Para verificar, basta inserir o nome da marca no campo “Produto”.
Já o Cadastro Geral de Classificação (CGC), do Ministério da Agricultura, possibilita consultar se a empresa produtora, distribuidora ou importadora está devidamente registrada e fiscalizada. A ferramenta é pública e pode ser acessada pelo campo “Estabelecimento” na página do ministério.
Segundo o órgão, o registro no CGC é obrigatório para todas as empresas que processam, beneficiam, industrializam ou embalam azeites e outros produtos vegetais. Ao entrarem no sistema, essas companhias ficam sujeitas a inspeções periódicas e monitoramento constante por parte do governo.
Azapa
Doma
Alonso
Quintas D’Oliveira
Almazara
Escarpas das Oliveiras
La Ventosa
Grego Santorini
San Martín
Castelo de Viana
Terrasa
Casa do Azeite
Terra de Olivos
Alcobaça
Villa Glória
Santa Lucia
Campo Ourique
Málaga
Serrano
Vale dos Vinhedos
Los Nobles
Ouro Negro
Royal
Godio
La Vitta
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Jornalista pós-graduada em Comunicação Organizacional e especialista em Cultura, Arte e Entretenimento. Com ampla experiência em assessoria de imprensa para eventos, também compôs redações de vários veículos de comunicação. Já atuou como agente de viagens e agora se aventura no cinema como roteirista de animação.
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