A relação entre cirurgia plástica e autoestima não é apenas perceptível no dia a dia do consultório — ela também já foi comprovada pela literatura médica
“Você está fazendo isso por você ou para agradar alguém?” Essa é uma das primeiras perguntas que fazemos em uma consulta de cirurgia plástica. E não é à toa. A autoestima é um dos pilares mais importantes do bem-estar emocional. Quando uma pessoa se sente bem com sua imagem, ela se posiciona com mais segurança, se comunica com mais confiança e se sente mais conectada consigo mesma.
E isso vale tanto para mulheres quanto para homens que buscam procedimentos estéticos como uma forma de se reencontrar com sua melhor versão. Seja na realização de uma cirurgia de contorno corporal ou ainda por meio de procedimentos minimamente invasivos, como toxina botulínica, preenchimento facial ou fios de PDO. Mas em todos os casos, uma coisa precisa estar muito clara: a motivação.
Em datas simbólicas como o Dia dos Namorados, a reflexão sobre o amor-próprio ganha ainda mais força. Afinal, antes de amar alguém, é essencial se olhar com carinho, investir em si e reconhecer o valor do autocuidado — seja ele emocional, físico ou estético.
Um estudo observacional publicado pela Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, em julho de 2024, avaliou o impacto da cirurgia plástica na autoestima e nos relacionamentos pessoais e profissionais. Participaram 52 pacientes, sendo 48 mulheres (92,3%), apresentando idade média de 37 anos, submetidos a cirurgia plástica, e o resultado mostrou aumento estatisticamente significativo na autoestima medida pela Escala de Autoestima de Rosenberg, com média passando de 29,87 no pré-operatório para 34,92 no pós-operatório (p<0,001). Além disso, houve melhora nos quatro domínios da qualidade de vida segundo o Questionário de Qualidade de Vida da OMS (físico, psicológico, social e ambiental), incluindo aceitação da aparência, qualidade do sono, satisfação pessoal e vida sexual.
Quando a decisão vem do desejo genuíno de se cuidar e se sentir melhor consigo mesmo, a experiência tende a ser muito mais positiva.
Você se reconhece no espelho.
Você se sente mais seguro(a), mais alinhado(a) com sua essência.
Você sabe que aquela mudança foi feita por você — e para você.
Por outro lado, quando alguém busca uma cirurgia plástica apenas para atender à expectativa de outra pessoa, o risco de frustração aumenta. Mesmo que o resultado técnico seja excelente, pode faltar identificação emocional com a imagem refletida no espelho.
Por isso, ao considerar uma cirurgia estética, vale se perguntar com sinceridade: “Essa transformação é um presente que estou me dando? Ou uma tentativa de validação externa?”
Investir em si mesmo é um ato de amor e coragem. E quando a motivação é o amor-próprio, os resultados vão muito além da estética.
Dr. Pablo Rassi Florêncio
Cirurgião Plástico – Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
CRM-GO 14677 RQE 7719
📍Atendimentos: MedPlastic Consultórios – Goiânia
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Meu contato: @drpablorassi | 62 98281-7372
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Dr. Pablo Rassi Florêncio (CRM-GO 14677 | RQE 7719) é cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Total Definer Master e certificado na técnica UGRAFT. Formado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), com residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica, é preceptor de Cirurgia Plástica no Hospital do Câncer Araújo Jorge, atuando em reconstrução de mama e face. Especialista em contorno corporal, cirurgia mamária, rinoplastia, rejuvenescimento facial e tecnologias de retração de pele, dedica-se à combinação de segurança, técnica avançada e cuidado personalizado com o paciente. Atende em Goiânia, Goianésia, Uruaçu e por te medicina.
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