Jogo será lançado oficialmente no dia 3 de maio
No dia 3 de maio, às 10h, o Instituto Bacae fará a estreia oficial do jogo BuBoo, um game mobile gratuito e acessível desenvolvido especialmente para crianças e jovens com deficiência intelectual, com ou sem deficiências múltiplas. O lançamento será transmitido pelo canal oficial da instituição no YouTube, com acesso ao download disponibilizado via Linktree no Instagram.
O projeto nasceu a partir de oficinas interativas realizadas com participantes da APAE, e foi viabilizado através de recursos da Lei Paulo Gustavo, do Governo Federal, em parceria com o Governo de Goiás, via Secretaria de Estado da Cultura.
O protótipo do game passou por um processo de validação cuidadoso. Para garantir uma experiência personalizada e realmente inclusiva, os desenvolvedores participaram de dinâmicas lúdicas conduzidas pela atriz Ludmyla Marques, em outubro de 2024, dentro da APAE. As primeiras impressões das crianças e jovens envolvidos serviram como base para ajustes no projeto. Já em março de 2025, os participantes puderam experimentar a versão final do jogo durante um evento interno. As imagens desse momento serão exibidas durante a estreia no YouTube.
“Temos um projeto pensado, desde sua base, para as diversas necessidades de jogabilidade de pessoas PcD. Esta foi uma oportunidade singular de integrar artes, tecnologia, acessibilidade, inclusão e interação social”, ressalta Ingrid Costa, diretora geral do projeto, ao destacar a importância da colaboração direta com o público-alvo no processo de criação.
BuBoo é um game inspirado em brincadeiras clássicas como “esconde-esconde” e “tá quente, tá frio”, concebido originalmente por Cláudio Marinho Jr. em 2014. O nome é uma adaptação lúdica da expressão inglesa “peekaboo”, associada ao tradicional “pique-esconde”. No centro da narrativa está um simpático fantasminha, que se esconde em objetos do cotidiano, como armários, panelas e almofadas.
“Ao caracterizar BuBoo como uma fantasminha amigável, adicionamos um elemento de mistério à brincadeira, já que os jogadores-caçadores nunca sabem onde ele pode ter se escondido – em um armário, panela, almofada ou até no banheiro! Quando uma criança encontra a fantasminha escondida em um local inusitado, especificamente em ambientes domésticos, isso pode causar um susto divertido”, explica Ingrid.
O projeto conta com uma equipe multidisciplinar: João Paulo Amorim (produção cultural), Marck Al (direção de arte), Adriano de Regino (game design e animações), Thiago Nogueira (realidade aumentada), Michelle Santos e Mika Fran (acessibilidade e Libras), além da equipe de áudio composta por Arlam Júnior e Vinícius Cavalcante.
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Biólogo por formação, atualmente cursando Engenharia Ambiental. Apreciador de filmes e jogos de vários gêneros. Começou a escrever web novels, até chegar a posição de repórter.
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