Julgamento pode condenar o magnata da música à prisão perpétua
A seleção do júri do aguardado julgamento criminal de Sean “Diddy” Combs teve início nesta segunda-feira (5). O famoso produtor enfrenta graves acusações que podem levá-lo à prisão pelo resto da vida.
Combs, um dos nomes mais influentes do showbiz, é acusado de conspiração para extorsão, tráfico sexual e transporte para prostituição. Desde sua prisão, em setembro de 2024, ele permanece sob custódia no Centro de Detenção Metropolitano (MDC), no Brooklyn.
O julgamento será longo. Estima-se que dure semanas, com declarações iniciais previstas para 12 de maio. O caso está sob intensa vigilância da mídia e do público.
Em abril, promotores federais reforçaram o processo com novas acusações. A denúncia atual inclui duas acusações de tráfico sexual e duas de transporte para prostituição. Combs voltou a se declarar inocente.
Segundo os promotores, Sean “Diddy” Combs forçava mulheres a participar de encontros sexuais, às vezes com homens, nos chamados “Freak Offs”. Nesses eventos, as vítimas eram drogadas e mantidas em cárcere por dias.
As acusações detalham um padrão de manipulação. Segundo informações, Combs gravava os atos sexuais e prometia dinheiro e oportunidades profissionais para manter as vítimas sob controle.
Além do processo criminal, Sean “Diddy” Combs enfrenta dezenas de ações civis. As ações incluem relatos de abuso de menores e uso de entorpecentes para coagir vítimas.
Esses processos, no entanto, não serão analisados no julgamento federal atual. O juiz decidiu excluir a maioria das evidências sobre casos anteriores.
Por se tratar de um tribunal federal, o julgamento não será televisionado. Imagens só poderão vir por meio de croquis forenses.
O caso de Sean “Diddy” Combs será julgado pelo juiz Arun Subramanian, nomeado por Joe Biden e ex-assistente da juíza Ruth Bader Ginsburg. Subramanian assumiu após recusas anteriores.
Durante o processo, ele rejeitou três pedidos de liberdade sob fiança apresentados pelos advogados de Combs. A principal justificativa foi o risco de manipulação de testemunhas.
Quatro vítimas devem depor. Três usarão pseudônimos, autorizadas pelo juiz. A exceção é Cassie Ventura, ex-namorada de Combs, que optou por testemunhar com seu nome verdadeiro.
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