Confira dicas para curtir a viagem com tranquilidade
Durante as férias, os viajantes fazem todos os planejamentos, mas nem sempre consideram a saúde como prioridade. Para garantir a diversão, Natanael Adiwardana, infectologista do Hospital São Luiz Itaim, da Rede D’Or, preparou algumas dicas para garantir o momento de lazer sem contratempos médicos.
Neste contexto, a Medicina do Viajante surge como uma poderosa ferramenta para prevenir riscos de saúde e garantir que a experiência seja segura e tranquila. Ela oferece orientações personalizadas sobre as condições de saúde em diferentes destinos, ajudando os viajantes a se protegerem de doenças locais e outros imprevistos. “Viajar para diferentes partes do mundo pode expor os turistas a condições de saúde diversas, desde doenças infectocontagiosas, como intoxicações alimentares, bacterianas, doenças virais e parasitárias, até desconfortos relacionados às condições climáticas, como calor, frio, altitude e profundidade extremos”, explica Natanael Adiwardana.
Com tantos destinos ao redor do mundo, os cuidados de saúde variam conforme o local escolhido. Para viagens à África ou a certas regiões da América do Sul, a vacinação contra a febre amarela é obrigatória em vários países. Para quem opta por destinos de alta altitude, como os Andes ou o Himalaia, o risco do mal da montanha exige aclimatação gradual, hidratação constante e, em alguns casos, o uso de medicamentos específicos. “É fundamental pesquisar sobre o local e as condições de saúde do destino e buscar um especialista para auxiliar na preparação. Considere os locais que permanecerá e também as atividades que pretende realizar, já que centros urbanos implicam em riscos diferentes de áreas de natureza, como rios, lagos, florestas e cavernas”, complementa o infectologista.
Outro ponto importante é o planejamento dos deslocamentos e a duração da estadia em cada local. Esses fatores impactam diretamente nas medidas preventivas a serem adotadas. Além disso, o especialista recomenda a contratação de um seguro saúde, especialmente para viagens internacionais. “Diferentemente do Brasil, muitos países não possuem um sistema público de saúde. Assim, uma intercorrência, mesmo que sem internação hospitalar, pode acabar saindo muito caro”, alerta o médico.
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Apreciador de boas histórias, filmes e games. Repórter no portal Gazeta Culturismo.
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