Pesquisa revela que ter um animal de estimação traz qualidade de vida para a terceira idade

Adotar cães e gatos adultos pode promover benefícios emocionais e físicos aos idosos - e ainda ajudar a combater o abandono de animais

pesquisa revela que ter um animal de estimação traz qualidade de vida para a terceira idade

Os lares da terceira idade podem ser ainda mais acolhedores com a presença de um animal de estimação. Embora apenas 30% dos idosos convivam com pets, segundo dados do estudo Radar Pet, a adoção de um cão ou gato adulto pode representar uma transformação positiva na vida de quem está nessa fase.

Estudos científicos indicam que tutores com mais de 60 anos que convivem com animais apresentam menor risco de depressão, melhores índices de pressão arterial, frequência cardíaca mais equilibrada e uma melhora significativa na capacidade motora.

Além dos efeitos físicos, os laços afetivos criados com os animais funcionam como um estímulo diário à autoestima e à socialização, especialmente em momentos de solidão. Atividades simples, como alimentar, brincar ou passear com o animal, trazem mais movimento, propósito e rotina ao dia a dia.

Pets adultos: a melhor escolha para os idosos

Para a editora da Revista Ecotour News, Vininha F. Carvalho, os cães e gatos adultos são ideais para o perfil da terceira idade. “Eles se adaptam melhor ao novo lar, têm comportamento mais tranquilo, não demandam o mesmo nível de energia que os filhotes e não têm o hábito de roer móveis, por exemplo”, explica. A escolha do animal deve considerar o estilo de vida do idoso, bem como o espaço disponível e a rotina da casa.

É importante também definir previamente locais para alimentação, descanso e necessidades fisiológicas, orienta Vininha. A adoção consciente exige dedicação, e o tutor deve estar disposto a oferecer carinho e estabilidade ao animal – compromisso que nunca deve terminar em abandono.

Um gesto de amor que transforma vidas

A adesão ainda é tímida nos lares compostos por pessoas mais velhas. Enquanto em residências com jovens a presença de animais ultrapassa os 50%, nos lares da terceira idade, esse número é cerca de 30%. Reverter esse índice pode melhorar a saúde emocional e física dos idosos e ainda reduzir o número de animais abandonados nas ruas ou em abrigos.

A boa notícia é que existem diversas plataformas online para adoção responsável, com filtros por tamanho, idade, sexo e localização, facilitando a escolha do pet ideal. E o mais importante: a troca é mútua. O animal ganha um lar e uma nova chance de vida, e o idoso, um companheiro fiel que trará alegria e afeto todos os dias. “A felicidade é a chave para uma vida mais longa”, finaliza Vininha F. Carvalho.

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