Dados do IBGE revelam que cada pessoa consome, em média, de 3 a 4 xícaras por dia
O café conquistou de vez o coração dos brasileiros. Dados do IBGE revelam que cada pessoa consome, em média, de 3 a 4 xícaras por dia. Esse hábito reflete uma paixão nacional em ascensão: o brasileiro chega a ingerir 5 quilos de pó por ano, quase um pacote de 250 gramas semanalmente.
Mais do que energia, o café oferece uma variedade de benefícios nutricionais. A cafeína ajuda a melhorar o humor, concentração e reduz o estresse. Além disso, tem efeito termogênico, colaborando com a queima de calorias. O café ainda é fonte de vitaminas do complexo B, que atuam como antioxidantes e auxiliam na saúde do sistema nervoso.
Estudos apontam que o consumo moderado da bebida pode prevenir doenças como diabetes, certos tipos de câncer e problemas neurológicos. Segundo especialistas, os efeitos aparecem minutos após a ingestão e duram até quatro horas.
A nutricionista Thamires Lima, do Oba Hortifruti, destaca que a cafeína é o principal agente ativo do grão. “Esse estímulo acontece entre 15 e 20 minutos depois do consumo e tem duração de até quatro horas”, explica.
Durante atividades físicas, a substância reduz a percepção de esforço e alivia a dor. “Por isso, é muito utilizado nos pré-treinos, seja em bebidas ou cápsulas”, afirma a nutricionista.
O café também estimula a liberação de noradrenalina e adrenalina, o que acelera o metabolismo e favorece a termogênese, processo que gera calor e queima de calorias.
Além da forma tradicional, o café pode ser usado em shakes, sobremesas, pratos salgados e suplementos. Seu amargor equilibra doces e sua acidez traz frescor aos salgados.
Na culinária, ele transforma receitas com seu aroma marcante, oferecendo notas que lembram chocolate, nozes e frutas. O preparo varia: coado, expresso, com leite, chocolate ou até sorvete.
A diversidade no consumo permite experimentar novas texturas, intensidades e combinações. Cada modo de preparo resulta em uma bebida única, adaptável a diferentes paladares.
Apesar dos benefícios, o alerta é claro: “Atenção ao excesso. Para os metabolizadores lentos de cafeína, o café pode aumentar a ansiedade, provocar insônia e até taquicardia. Para os metabolizadores rápidos, aqueles que bebem muitas xícaras no dia e ainda dormem tranquilamente, o excesso está muito associado à redução da qualidade do sono, o que impede que essas pessoas entrem no sono profundo, e deixam mais cansados e dependentes de mais café ainda no dia seguinte”, destaca Thamires.
A especialista recomenda moderação. O ideal é limitar-se a três xícaras diárias de 150ml, preferencialmente sem açúcar, e evitar o consumo após as 14h30, para não comprometer o sono.
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Jornalista pós-graduada em Comunicação Organizacional e especialista em Cultura, Arte e Entretenimento. Com ampla experiência em assessoria de imprensa para eventos, também compôs redações de vários veículos de comunicação. Já atuou como agente de viagens e agora se aventura no cinema como roteirista de animação.
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