Goiás bate recorde histórico e registra menor desemprego em 12 anos

Economia estadual alcança 3,89 milhões de ocupados e supera média da OCDE

Goiás tem menor desemprego em 12 anos (Foto Canva)

Goiás chegou ao segundo trimestre de 2025 com 3,89 milhões de pessoas ocupadas, o maior número já registrado pelo IBGE desde o início da série histórica. O avanço, de 1,9% em relação ao trimestre anterior, consolidou o estado como um dos polos mais dinâmicos do mercado de trabalho brasileiro. No mesmo período, a taxa de desemprego em Goiás caiu para 4,4%, o menor índice em 12 anos.

Os dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e avaliados pelo Instituto Mauro Borges revelam que a economia goiana conseguiu gerar postos em quase todos os setores.

O comércio liderou o movimento de crescimento, alcançando 820 mil ocupados, alta de 6,5% e o terceiro maior desempenho do país. Os serviços também bateram recorde, somando 2,01 milhões de trabalhadores. Na indústria, a expansão foi de 1,3%, chegando a 478 mil ocupados, enquanto a agropecuária cresceu 1,7%, empregando 265 mil pessoas. Apenas a construção civil apresentou retração, com queda de 1,6% e 316 mil trabalhadores ativos, refletindo de certa forma o impacto no desemprego em Goiás.

O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, atribui o resultado ao trabalho iniciado ainda em 2019. “Trata-se de um resultado que demonstra que sempre estivemos no caminho certo em relação à recuperação da economia e, em consequência, a geração de empregos em todas as áreas, incluindo, claro, na indústria. Recebemos o Estado quebrado e o recuperamos com responsabilidade”, afirma.

Governo de Goiás credita avanço sobre o desemprego à solidez econômica

Para o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho, o cenário atual confirma a força da economia local. “O recorde de empregos nos setores de Indústria, Comércio e Serviços reflete a solidez da economia goiana e o trabalho exemplar do governo estadual em parceria com os empresários. Com segurança jurídica, incentivos fiscais e qualidade de vida, Goiás cria um ambiente propício para a expansão dos negócios, atração de novos investidores e, assim, a geração contínua de empregos e renda para toda a população”, destaca, reforçando o combate ao desemprego em Goiás.

Com a taxa de desocupação em 4,4%, Goiás ficou abaixo da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (4,9%) e ocupa a nona melhor posição no ranking nacional. O índice está 1,4 ponto percentual inferior à média brasileira de 5,8% e representa queda de 0,9 ponto em relação ao trimestre anterior.

Renda em alta e massa salarial recorde

O rendimento médio real mensal dos trabalhadores goianos subiu para R$ 3.437, o maior valor já registrado, com crescimento de 2,6% frente ao trimestre anterior. Somado ao aumento do número de ocupados, o movimento fez a massa salarial atingir R$ 13,3 bilhões, outro recorde histórico.

A informalidade recuou para 35%, a menor taxa já medida pelo IBGE no estado. O desalento, que mostra quantos desistiram de procurar emprego, caiu para 0,9%, o terceiro menor índice do Brasil.

Receba as principais notícias diariamente em seu celular. Entre no canal de WhatsApp do portal Gazeta Culturismo clicando aqui.


Leia Mais Sobre
Pollyana Cicatelli
Autor: Pollyana Cicatelli

Jornalista pós-graduada em Comunicação Organizacional e especialista em Cultura, Arte e Entretenimento. Com ampla experiência em assessoria de imprensa para eventos, também compôs redações de vários veículos de comunicação. Já atuou como agente de viagens e agora se aventura no cinema como roteirista de animação.

Copyright © 2024 // Todos os direitos reservados.