Goiás possui menor perda de água tratada do Brasil

Em um cenário de crescente preocupação com a gestão dos recursos hídricos, Goiás, por meio da Saneago, se tornou referência nacional na redução de perdas de água. De acordo com dados do Ranking de Competitividade dos Estados, a média de perdas no Brasil gira em torno de 37,8%, enquanto a estatal goiana alcançou uma marca de 23,8%. Este número coloca a Saneago como a única empresa de saneamento do país a cumprir a meta estabelecida pelo Novo Marco Legal do Saneamento Básico, que exige que as empresas reduzam suas perdas para 25% até 2033.

Além de suas conquistas no controle de perdas, Goiás se destaca no Pilar de Sustentabilidade Ambiental, ocupando a 3ª colocação no país, subindo três posições em relação à edição anterior do ranking. O avanço é atribuído principalmente à melhoria nos indicadores de Recuperação de Áreas Degradadas, onde Goiás teve um progresso notável, subindo 11 posições.

A redução de perdas de água é um desafio complexo que envolve múltiplos fatores, como vazamentos e ligações irregulares. No entanto, o presidente da Saneago, Ricardo Soavinski, explica que o sucesso alcançado é fruto de um trabalho consistente, que inclui controle de pressão nas redes, combate a ligações clandestinas, gestão eficiente dos recursos e capacitação operacional. Para Soavinski, “o resultado positivo na redução de perdas é reflexo de um trabalho sólido de contenção de vazamentos, controle de pressão nas redes, combate a ligações clandestinas, gestão eficiente e capacidade operacional.”

A Saneago tem investido de maneira estratégica em tecnologias avançadas para alcançar esses resultados. Um dos principais investimentos foi a instalação de Válvulas Redutoras de Pressão (VRPs), dispositivos essenciais para manter a pressão de distribuição constante, independentemente de variações. Essa inovação tem gerado benefícios significativos, como proteção das redes de distribuição, economia de água e garantia de segurança e regularidade no abastecimento.

Além disso, a empresa tem adotado novos medidores de consumo volumétrico, mais precisos que os antigos hidrômetros velocimétricos, e investido na detecção de vazamentos ocultos. Esses avanços tecnológicos são cruciais para manter o equilíbrio do sistema de abastecimento de água, especialmente considerando o período de estiagem prolongado que afeta Goiás, com até cinco meses de seca por ano.

“A Saneago criou uma cultura interna de eficiência, evitando desperdício e proporcionando maior sustentabilidade econômica, social e ambiental. Menos água perdida na distribuição resulta em mais água na torneira da população goianiense”, destaca Soavinski, ressaltando que a Saneago tem cultivado uma cultura interna de eficiência, que não só contribui para o desenvolvimento social e econômico do estado, mas também para a sustentabilidade ambiental.

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