Goiás registra aumento de doenças respiratórias em crianças e adolescentes; saiba como prevenir

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), faz um alerta para a população sobre a necessidade de reforçar os cuidados contra doenças respiratórias. A preocupação se intensifica com o aumento do número de casos entre crianças e adolescentes, reflexo do período sazonal após o retorno às aulas e as festividades de Carnaval.

De acordo com a SES, 836 notificações de doenças respiratórias já foram registradas neste ano. Esse número representa um aumento significativo em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 638 casos. A tendência de crescimento reforça a necessidade de adoção de medidas preventivas, especialmente para os grupos mais vulneráveis.

Para conter o avanço das infecções e evitar complicações, a Secretaria orienta os pais e responsáveis a manterem atualizada a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes. A imunização contra Covid-19 e Influenza segue como a principal estratégia para reduzir o impacto das doenças respiratórias no estado.

Medidas de prevenção para doenças respiratórias

Além da vacinação, a SES destaca que a adoção de hábitos simples pode ajudar na contenção da transmissão de vírus. Entre as recomendações estão:

• Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;
• Lavar as mãos com frequência com água e sabão;
• Utilizar álcool em gel quando não houver acesso à lavagem das mãos;
• Usar máscara de proteção ao apresentar sintomas respiratórios;
• Evitar locais fechados e preferir ambientes bem ventilados.

A pasta ressalta que tais medidas são fundamentais para reduzir a disseminação de vírus e bactérias, protegendo principalmente crianças, idosos e pessoas com comorbidades.

Bronquiolite e SRAG: riscos aumentam entre os mais vulneráveis

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) continua sendo uma preocupação para as autoridades de saúde. A condição engloba casos de síndrome gripal que podem evoluir para comprometimento da função respiratória, exigindo internação hospitalar. Os principais agentes causadores são vírus respiratórios, como Influenza A e B, Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e SARS-CoV-2, além de bactérias e fungos.

Outro ponto de atenção é o aumento dos casos de bronquiolite, infecção viral que atinge o trato respiratório e afeta principalmente crianças menores de 2 anos. O principal responsável pela doença é o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que pode levar à necessidade de internação hospitalar.

Em janeiro de 2025, 97 crianças precisaram de internação em unidades de saúde estaduais devido à bronquiolite. Em fevereiro, o número subiu para 202 internações, evidenciando o crescimento expressivo da doença entre os pequenos.

Atenção redobrada: quando procurar ajuda médica?

Diante do aumento dos casos, especialistas recomendam atenção aos sinais de alerta das doenças respiratórias. Os sintomas que indicam a necessidade de procurar atendimento médico incluem:

• Dificuldade para respirar;
• Chiado no peito e tosse persistente;
• Fadiga extrema e falta de apetite;
• Lábios ou extremidades arroxeadas.

A prevenção continua sendo a melhor estratégia para evitar complicações. Com a vacinação em dia e a adoção de hábitos saudáveis, é possível reduzir significativamente os riscos e proteger a saúde da população.

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