Investimentos estaduais mudam o mapa da saúde em Goiás e ampliam acesso a hospitais, UTIs e policlínicas
O Governo de Goiás destinou R$ 29,9 bilhões à saúde pública nos últimos sete anos, melhorando os serviços de saúde em todo o Estado. O volume aplicado entre 2019 e 2025 impulsionou hospitais, UTIs e policlínicas, com efeitos diretos no acesso e na regionalização do atendimento. Os principais indicadores mostram crescimento acelerado da rede e interiorização dos serviços, com impacto imediato na rotina de pacientes e profissionais.
No período, o orçamento anual da área saltou de R$ 2,6 bilhões para cerca de R$ 5,7 bilhões, ampliando a capacidade operacional do sistema. Em 2025, o Estado aplicou 15,08% da receita em saúde, acima do mínimo constitucional de 12%. A expansão ocorreu de forma contínua, acompanhando demandas reprimidas e a reorganização da rede estadual.
Os resultados aparecem na estrutura disponível à população. A rede estadual passou de 17 para 25 hospitais, enquanto 6 policlínicas iniciaram atendimento regionalizado. As unidades de terapia intensiva, antes concentrada em apenas 3 municípios, alcançou 24 cidades, cobrindo todas as macrorregiões goianas e reduzindo deslocamentos para a capital.
Os números detalham a trajetória dos investimentos. Entre 2019 e 2025, os valores liquidados cresceram ano a ano, chegando a R$ 5.792.296.598,37 no último exercício. No acumulado, o total investido nos últimos 7 anos somou R$ 29.358.171.070,11, com foco em ampliação física, custeio e descentralização dos serviços.
O aumento dos recursos aplicados reposicionou o atendimento público e elevou o padrão da assistência médica em Goiás. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a estratégia integrou investimentos em infraestrutura, custeio e organização da rede. A combinação entre planejamento e execução permitiu ampliar o acesso e reorganizar fluxos de atendimento.
Entre as principais entregas está o Hospital Estadual de Águas Lindas Ronaldo Ramos Caiado Filho, que entrou em operação após duas décadas de espera. Com investimento de R$ 157 milhões, a unidade conta com 164 leitos, incluindo 40 de UTI, e atende o Entorno do Distrito Federal. A rede estadual também incorporou novos hospitais no interior e em Goiânia, ampliando a cobertura regional.
A ampliação da rede avançou em 2025 com a inauguração do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora). Construído em prazo reduzido, o complexo foi inspirado no modelo do Hospital de Amor, de Barretos, e passou a ser gerido pela Fundação Pio XII, referência nacional no tratamento do câncer.
O Cora atende crianças e adolescentes de 0 a 17 anos e também jovens de 18 a 23 anos com câncer ósseo, exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A estrutura reúne leitos de internação, UTI, centro cirúrgico e central de transplante de medula óssea, além de sistemas avançados de controle ambiental.
No interior, a expansão ocorreu com a entrega de seis policlínicas estaduais em diferentes regiões. As unidades oferecem mais de 20 especialidades médicas e exames de alta demanda, como tomografia e mamografia. Com investimento aproximado de R$ 70 milhões, a iniciativa ampliou o acesso a consultas e diagnósticos especializados fora dos grandes centros.
A terapia intensiva apresentou o crescimento mais expressivo da série histórica. O número de leitos de UTI saltou de 267 em 2018 para 848 em 2025, contemplando perfis adulto, pediátrico e neonatal. A ampliação ocorreu tanto em unidades próprias quanto conveniadas, com cobertura estadual.
A interiorização mudou o cenário do atendimento crítico. Antes concentrado em poucos municípios, o serviço passou a alcançar 24 cidades, garantindo presença em todas as macrorregiões de saúde. A descentralização reduziu o tempo de resposta em casos graves e diminuiu a necessidade de transferências prolongadas.
O compromisso fiscal acompanhou a expansão da rede, com aplicação acima do piso constitucional da saúde. Em relação a 2018, o crescimento orçamentário ultrapassou 140%, refletindo diretamente no fortalecimento da estrutura hospitalar. Hoje, a rede estadual impacta cerca de 7,2 milhões de goianos, com mais hospitais, UTIs regionalizadas e policlínicas distribuídas pelo estado.
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Jornalista e pós-graduando em Marketing, apaixonado por comunicação e pela criação de conteúdo geek. Entusiasta de cultura, viagens e esportes, busca transformar informação e experiência em conteúdos claros, acessíveis e que realmente facilitem a vida das pessoas.
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