MAG: Museu de Arte de Goiânia é reaberto e destaca legado de Amaury Menezes

O Museu de Arte de Goiânia (MAG) reabre ao público na terça feira, 18 de novembro, às 18 horas, em uma celebração marcada pela presença do artista Amaury Menezes. O reencontro ocorre no Bosque dos Buritis, após uma etapa inicial de revitalização viabilizada pela Política Nacional Aldir Blanc. O retorno acontece com a exposição “Amaury Menezes – Reconhecimento e Gratidão: O legado de um pioneiro”, dedicada ao mestre de 95 anos.

A retomada recoloca o museu no centro da vida cultural goiana. A instituição, fundada em 1970 e transferida para o Bosque dos Buritis em 1981, é referência regional em artes visuais. Seu acervo reúne nomes essenciais da produção artística do estado, como Siron Franco, Antônio Poteiro, Frei Confaloni, DJ Oliveira, Gustav Ritter, Cleber Gouvêa, Amaury Menezes e Maria Guilhermina.

A reabertura inaugura um ciclo que pretende atualizar o papel do museu como guardião da memória e como espaço vivo de criação. A modernização marca o início de um projeto mais amplo, que ainda depende de novas captações de recursos.

Primeiras obras modernizam o acervo e devolvem vitalidade ao Museu de Arte de Goiânia (MAG)

A revitalização do Museu de Arte de Goiânia (MAG) concentrou esforços em áreas críticas para a preservação da coleção. A restauração completa do teto do átrio central era considerada urgente. A recuperação das salas Reinaldo Barbalho e Aquário eliminou infiltrações que comprometiam a segurança das obras. A entrada principal também foi adaptada para garantir plena acessibilidade, integrando a obra Calçada da Fama, de Siron Franco, ao novo percurso de visitação.

O trabalho reuniu diferentes profissionais. A produção executiva ficou sob responsabilidade de Wellington Dias, enquanto a museologia foi coordenada por Henrique Moreira Oliveira. A curadoria e mediação artística foram conduzidas por Antônio da Mata, que reforça o compromisso da instituição. “A arte é um patrimônio coletivo, e nosso propósito no MAG é garantir que todos possam usufruí-la. Esta é a primeira parte de uma reforma, que garante acessibilidade e preservação, mas ainda há trabalho a fazer, como a reforma do espaço da Reserva Técnica, que é onde ficam protegidas as obras do nosso acervo que não estão em exposição.”

A equipe destaca que o projeto busca recuperar o caráter público do Museu de Arte de Goiânia (MAG), fortalecendo a circulação, o encontro e a formação cultural.

Exposição homenageia um dos nomes mais importantes da arte goiana

A escolha de Amaury Menezes para a mostra inaugural reforça a conexão histórica entre o artista e o museu. Ele participou da criação do espaço e foi seu primeiro diretor. Atuou na montagem do acervo inicial e na definição das políticas de exposição que moldaram a identidade do MAG.

Sua carreira reúne pintura, desenho, gravura e muralismo. Ao longo de mais de seis décadas, suas obras retrataram o cotidiano goiano, explorando vínculos afetivos e temas urbanos e rurais. A exposição reúne 80 peças produzidas entre as décadas de 1950 e 2020, ocupando a Sala Reinaldo Barbalho e a Sala Amaury Menezes, batizada em sua homenagem.

O recorte não se limita a uma retrospectiva. A mostra evidencia a força de sua contribuição para a formação de artistas e para o desenvolvimento cultural de Goiás. Amaury chega ao museu aos 95 anos, como um dos pilares da arte no estado.

Ações educativas ampliam o alcance social do Museu de Arte de Goiânia (MAG)

Além das intervenções físicas, o novo ciclo do MAG traz iniciativas que aproximam o público do patrimônio cultural da cidade. O projeto inclui visitas guiadas para escolas públicas, mediação artística diária e ações de formação e difusão cultural, voltadas a estudantes e visitantes interessados em arte.

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