Parque Zoológico de Goiânia é fechado temporariamente para investigações de doença

Um cisne negro foi encontrado morto no Zoológico de Goiânia no último domingo (8). O fato gerou mobilização urgente das autoridades sanitárias. O animal vivia solto no parque, o que aumentou a preocupação dos especialistas. A morte do animal levantou suspeitas sobre a presença do vírus H5N1, responsável pela Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.

A notificação foi feita à Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), que rapidamente isolou a área e adotou medidas emergenciais. “Todas as ações seguem rigorosamente os protocolos técnicos estabelecidos para a prevenção, o controle e a eventual contenção de doenças que afetam a fauna silvestre e doméstica”, destacou o órgão em nota.

Fiscais estaduais colheram amostras do animal e enviaram ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Campinas (SP), onde o material passará por análises minuciosas. Os resultados devem sair em até 10 dias úteis.

Zoológico de Goiânia é fechado por precaução

Como precaução, o Parque Zoológico de Goiânia foi interditado ao público temporariamente. Nenhuma ave poderá ser retirada do local e todas serão submetidas a vistorias diárias. A entrada e circulação de funcionários também estão restritas e seguem regras de biossegurança rigorosas.

A investigação segue os parâmetros nacionais de vigilância animal, com a ocorrência registrada no Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergências Veterinárias (Sisbravet).

A população será atualizada conforme os laudos forem concluídos. “Caso sejam verificadas aves apresentando sinais clínicos ou mortalidade, a Agrodefesa deve ser notificada imediatamente”, orienta a nota oficial.

Monitoramento intenso e protocolos reforçados

Em caso de novos sintomas entre as aves, novas amostras serão colhidas e enviadas ao laboratório. A medida visa proteger tanto os animais quanto os visitantes, mesmo durante o fechamento.

A Agrodefesa, responsável oficial pela sanidade animal no estado de Goiás, assegura que seguirá à risca os protocolos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). “A Agência enfatiza ainda que é o órgão oficial responsável pela sanidade animal em Goiás e conduzirá toda a investigação, seguindo os protocolos estabelecidos pelo Mapa.”

O caso, embora isolado até o momento, é tratado com máxima atenção devido ao potencial risco à saúde animal e à biodiversidade local. A Influenza Aviária não costuma atingir humanos com frequência, mas o monitoramento é essencial para evitar qualquer disseminação.

Novas atualizações serão divulgadas assim que os laudos laboratoriais forem disponibilizados.

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