Doença atinge adultos e crianças e aumenta o risco de AVC e infarto se não for controlada
No próximo dia 17 é celebrado o Dia Mundial da Hipertensão Arterial, data que destaca os riscos de uma das doenças crônicas mais comuns e perigosas do Brasil. A condição de “pressão alta“, que não tem cura, atinge desde crianças até idosos e representa uma ameaça silenciosa à saúde cardiovascular. Segundo estimativas, mais da metade da população acima de 60 anos convive com o problema, além de 25% dos adultos e 5% de crianças e adolescentes no país.
A hipertensão força o coração a trabalhar mais para bombear o sangue, comprometendo o funcionamento de órgãos vitais. Sem controle adequado, os riscos são alarmantes: acidente vascular cerebral (AVC), enfarte, aneurisma, insuficiência renal e cardíaca estão entre as principais complicações da doença. A gravidade exige atenção constante e mudanças no estilo de vida que priorizem a saúde e o bem-estar.
Embora pareça assustadora, a hipertensão pode ser combatida com atitudes simples e acessíveis, conforme dicas da Neo Química. A prevenção passa por escolhas diárias que protegem o coração e evitam danos irreversíveis.
Adotar um estilo de vida saudável é o primeiro passo para afastar ou controlar a pressão alta. Dormir bem, reduzir o estresse e manter o corpo ativo estão entre os cuidados indispensáveis.
Já a alimentação deve ser repensada com urgência: evitar gordura e sal em excesso, além de utilizar temperos naturais, são ações eficazes para manter a pressão sob controle.
A prática regular de atividades físicas também é um dos pilares na luta contra a hipertensão. Exercícios simples, como caminhar ou pedalar, aliados a momentos de lazer e relaxamento, ajudam a manter o equilíbrio do organismo. Reduzir o estresse é essencial para evitar picos de pressão e sobrecarga cardíaca.
Outro fator importante é eliminar hábitos prejudiciais. Abandonar o cigarro e moderar o consumo de álcool são atitudes determinantes. Apesar de a hereditariedade estar presente em 90% dos casos, o estilo de vida é um fator decisivo para o agravamento da doença.
O controle do diabetes também tem papel fundamental no combate à hipertensão. Essas doenças estão fortemente interligadas e se alimentam mutuamente. A resistência à insulina e o excesso de glicose contribuem para o aumento da pressão arterial, enquanto a hipertensão mal tratada eleva os riscos de desenvolver diabetes tipo 2.
Ambas as condições exigem monitoramento constante e acompanhamento médico. Quando negligenciadas, tornam-se responsáveis por uma série de complicações cardiovasculares e metabólicas graves. O cuidado deve ser integral e contínuo.
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Jornalista pós-graduada em Comunicação Organizacional e especialista em Cultura, Arte e Entretenimento. Com ampla experiência em assessoria de imprensa para eventos, também compôs redações de vários veículos de comunicação. Já atuou como agente de viagens e agora se aventura no cinema como roteirista de animação.
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