Saiba como a reposição hormonal pode melhorar a qualidade de vida

Tratamento é indicado para diversos casos, baseado nas necessidades

Reposição hormonal traz qualidad de vida (Foto: Pexels)

A reposição hormonal tem ganhado destaque como uma alternativa eficaz para aqueles que enfrentam os efeitos da diminuição dos níveis hormonais com o tempo. O médico nutrólogo Arthur Rocha aponta que, embora o envelhecimento seja o principal fator que leva à necessidade desse tratamento, outras condições de saúde também podem justificar a reposição, desde que seja feita com o devido acompanhamento médico.

Sintomas como fadiga persistente, insônia, alterações de humor e queda de libido frequentemente indicam desequilíbrios hormonais. No caso das mulheres, queixas como ondas de calor, ressecamento vaginal e aumento de peso são comuns, especialmente durante a menopausa. Nos homens, problemas como acúmulo de gordura abdominal, disfunção erétil e perda de massa muscular são frequentemente associados à andropausa. “Esses sinais podem impactar significativamente a qualidade de vida, e a reposição hormonal surge como uma ferramenta poderosa para restaurar o equilíbrio”, afirma Arthur Rocha.

Embora seja mais comum em mulheres na menopausa ou perimenopausa, e em homens que atravessam a andropausa, a reposição hormonal pode também ser necessária em idades mais jovens devido a condições como o hipogonadismo ou deficiências hormonais precoces. “Os benefícios são amplos, incluindo a melhora da qualidade do sono, maior energia e disposição, prevenção da osteoporose e redução de ondas de calor. Além disso, ela contribui para a saúde da pele, o bem-estar mental e a prevenção de doenças cardiovasculares e metabólica”, destaca o especialista.

Efeitos da reposição hormonal

No entanto, como qualquer tratamento, a reposição hormonal não é isenta de riscos. Entre os potenciais efeitos adversos estão o aumento da probabilidade de trombose e câncer de mama nas mulheres, além do agravamento de problemas como a apneia do sono nos homens. Contudo, esses riscos podem ser reduzidos com o uso de hormônios bioidênticos, a realização de exames regulares e o acompanhamento médico constante. “A segurança do paciente é a prioridade, e um protocolo bem estruturado faz toda a diferença”, reforça o nutrólogo.

Formas de reposição hormonal

Existem diferentes formas de realizar a reposição hormonal, como implantes, pílulas, géis transdérmicos, adesivos e injeções. A escolha do método ideal deve ser feita com base nas necessidades e no estilo de vida de cada paciente. “A personalização do tratamento é essencial para garantir a eficácia e a adesão ao longo do tempo”, orienta Arthur Rocha.

Além do tratamento hormonal, adotar mudanças no estilo de vida pode potencializar seus efeitos. Uma dieta equilibrada, rica em antioxidantes e proteínas magras, juntamente com a prática regular de exercícios físicos, ajuda a maximizar os resultados. Terapias complementares, como o uso de fitoterápicos e a suplementação de vitaminas, podem ser benéficas em casos mais leves, mas não devem substituir o tratamento hormonal quando há deficiência comprovada.

O acompanhamento médico contínuo é imprescindível para ajustar as doses, monitorar os efeitos colaterais e avaliar a eficácia do tratamento. Durante os primeiros meses, são recomendados exames periódicos, com redução da frequência após a estabilização dos níveis hormonais. “Manter os hormônios em equilíbrio não é apenas uma questão de saúde física, mas também de qualidade de vida em todas as suas dimensões”, conclui Arthur Rocha.

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Autor: João Pedro Oliveira

Biólogo por formação, atualmente cursando Engenharia Ambiental. Apreciador de filmes e jogos de vários gêneros. Começou a escrever web novels, até chegar a posição de repórter.

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