Capital encerra 2025 com recordes e projeta reformas, descentralização e fortalecimento da cena independente em 2026
Ao final de 2025, primeiro ano de gestão do prefeito Sandro Mabel, a Secretaria Municipal de Cultura de Goiânia (Secult) garante que manteve intensa programação ao longo do ano, com centenas de ações distribuídas pela cidade e público acima de 900 mil pessoas.
Em entrevista exclusiva ao portal Gazeta Culturismo, o secretário de Cultura de Goiânia, Uugton Batista, declarou que a capital vive “um ano de muita entrega cultural”, com destaque para grandes eventos realizados pela Prefeitura de Goiânia
Entre as principais ações, a gestão registrou o Show dos 100 Dias de Gestão com 50 mil pessoas. A Pecuária de Goiânia também foi um dos destaques, contando com um público estimado em 600 mil visitantes. O 22º Grande Arraiá de Goiânia reuniu cerca de 200 mil pessoas e o Festival do Bem, no aniversário da cidade, atraiu 30 mil participantes. O Música no Bosque realizou oito edições e somou cerca de 16 mil pessoas.
Segundo o secretário, a Secult apoiou linguagens diversas como música, teatro, dança, cinema, artes visuais, literatura e manifestações populares. Ele ainda destacou o reforço em formação musical, oficinas, atividades educativas e ações contínuas em museus e bibliotecas.
A principal fragilidade identificada pela gestão envolve infraestrutura cultural e manutenção dos espaços. Uugton Batista afirmou que “a maior carência foi a infraestrutura e manutenção continuada de equipamentos”, além da crescente demanda por incentivos permanentes para artistas independentes.
Uugton Batista adiantou que 2026 terá reformas estratégicas. Ele citou a obra do Castelinho do Lago das Rosas e melhorias de acessibilidade e climatização. Também anunciou a criação de linhas específicas de apoio para artistas locais, com foco em descentralização e continuidade das políticas culturais.
O secretário garantiu que os goianienses podem esperar mais ações em bairros afastados e fortalecimento de projetos como Música no Bosque, Sons de Mercado e Goiânia + Humana. Ele confirmou parcerias com instituições estaduais e federais e negociações com o setor privado para ampliar atividades gratuitas.
O secretário afirmou que a cidade viverá “um ano de muita atividade cultural na cidade por todos os cantos e para todos os gostos”, com foco em programação regular e fortalecimento da formação artística.
Apesar das mudanças, muitos goianos sentem falta de eventos históricos da capital, como o “Chorinho”.
Questionado sobre a tradicional festividade que acontecia na Avenida Goiás, o secretário explicou que o retorno depende de condições técnicas e de segurança.
Ele afirmou que “a Secretaria tem o interesse em recuperar eventos tradicionais que fortaleçam a identidade cultural da cidade”. No entanto, a realização pode ocorrer em outro local para evitar bloqueios no trânsito.
A logística de grandes eventos e a revitalização de equipamentos foram desafios iniciais. O secretário disse que todos foram superados com articulação política e apoio institucional. “Superamos muitos entraves, mas graças à determinação e poder de articulação do prefeito Sandro Mabel”, afirmou.
A parceria com vereadores, deputados, senadores e o Sesc Goiás também foi decisiva para ampliar ações e garantir estrutura adequada nos eventos.
Os teatros, museus e bibliotecas seguem em atividade regular. O Goiânia Ouro mantém programação intensa e o Museu de Arte Goiânia (MAG) avança na reforma financiada pela Lei Aldir Blanc. O Centro Livre de Artes (CLA) segue com formação contínua. Para 2026, a Secult projeta revitalizações graduais com recursos municipais e parcerias externas.
Uugton Batista destacou que a prioridade será melhorar as salas expositivas, ampliar acessibilidade e reforçar condições técnicas para atender artistas e público.
A secretaria ampliou espaços de apresentação e inseriu criadores independentes em programações oficiais. O secretário informou que o apoio chega por meio de formação, feiras, ocupações culturais e editais previstos para o início de 2026. Ele também reforçou que museus como MAG e Frei Confaloni abriram mais espaço para artistas emergentes.
A revitalização do Centro de Goiânia é uma das metas centrais para o próximo ano. Uugton Batista destacou ações que incluem circuitos culturais, ocupação artística contínua, estímulo a galerias e cafés culturais e articulações com comércio e turismo.
Ele afirmou que a proposta é criar “uma cultura socio econômica” ligada à economia criativa e à requalificação urbana, sempre com participação de moradores e empresários.
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Jornalista e pós-graduando em Marketing, apaixonado por comunicação e pela criação de conteúdo geek. Entusiasta de cultura, viagens e esportes, busca transformar informação e experiência em conteúdos claros, acessíveis e que realmente facilitem a vida das pessoas.
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