Seu Jorge e Thainá Duarte estreiam “Geni e o Zepelim”, filme de Anna Muylaert

Nova produção de Anna Muylaert leva às telas uma releitura da canção de Chico Buarque

Thainá Duarte e Seu Jorge são anunciados em novo filme (Foto: Reprodução)

O cantor e ator Seu Jorge, de 54 anos, e a atriz Thainá Duarte, de 28, foram confirmados como protagonistas do novo filme nacional “Geni e o Zepelim“. A produção é uma adaptação cinematográfica da icônica música de Chico Buarque, lançada em 1978. A direção e o roteiro ficam por conta de Anna Muylaert, conhecida por obras como “Que Horas Ela Volta” e “A Melhor Mãe do Mundo”.

Na história, Thainá interpreta Geni, uma prostituta que luta para proteger sua comunidade de um ataque violento e inesperado. Seu Jorge será o Comandante do Zepelim, personagem que chega para virar o destino da cidade de cabeça para baixo. A trama mistura crítica social e fantasia distópica em uma narrativa intensa e visualmente simbólica.

A cidade fictícia do filme é invadida por tropas lideradas por um tirano que sobrevoa a região em um zepelim ameaçador. A população, forçada a fugir rio adentro, acaba aprisionada em meio ao caos. A jornada de Geni se torna o único fio de esperança para os moradores.

Uma floresta, um corpo e muitos significados em “Geni e o Zepelim”

As gravações acontecerão em Cruzeiro do Sul, no Acre, e a escolha do local carrega uma forte mensagem da diretora. Em nota à imprensa, Muylaert explicou os motivos que a levaram a filmar no Norte do país. “Vejo um paralelo entre a desvalorização do corpo feminino e da floresta, ambos são desrespeitados e explorados, sem pudor”.

A ambientação amazônica busca ressaltar a violência simbólica contra a mulher. A floresta, cenário exuberante e frágil, espelha a condição da protagonista e de tantas outras figuras marginalizadas. Geni, ao resistir, se torna símbolo de enfrentamento diante da opressão.

O projeto promete fazer barulho ao unir um enredo com camadas políticas, elenco renomado e uma base musical consagrada. Com potencial para alcançar públicos diversos, o longa deve provocar debates importantes sobre gênero, poder e pertencimento.

O lançamento de “Geni e o Zepelim” ainda não tem data confirmada. O filme chega como mais um exemplo da criatividade do cinema brasileiro e de sua capacidade de reinventar clássicos com novas camadas de significados.

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