Aeroporto Santa Genoveva é vendido por R$11,5 bi para gigante mexicana

Além do de Goiânia, mais 19 aeroportos passam a integrar o portfólio da ASUR

Aeroporto Santa Genoveva fará parte de conglomerado mexicano (Foto: Divulgação)

Em uma movimentação considerada estratégica no setor de infraestrutura, o Aeroporto Internacional Santa Genoveva, em Goiânia, passou a integrar o portfólio da Aeropuerto de Cancún, S.A. de C.V., subsidiária do Grupo Aeroportuario del Sureste (ASUR). A transferência ocorre após a venda formalizada pela Motiva Aeroportos, que seguirá no comando do terminal até a conclusão definitiva do negócio.

Segundo a operadora atual, nada mudará para passageiros e usuários durante esta fase de transição, mantendo-se serviços, funcionários e operações em pleno funcionamento. A ASUR, que administra nove aeroportos no México e outros sete na América Latina, amplia com a aquisição sua presença no mercado regional.

A negociação envolve o repasse de 100% da plataforma que reúne 20 aeroportos sob controle da Motiva, 17 localizados no Brasil, incluindo o de Goiânia, e três distribuídos em outros países da América Latina. O acordo alcança R$ 11,5 bilhões, sendo R$ 5 bilhões relativos às participações acionárias e R$ 6,5 bilhões correspondentes a dívidas líquidas atreladas à venda integral das ações da empresa na CPC Holding.

Aeroporto Santa Genoveva: importância na malha de distribuição

Desde março de 2022, a Motiva afirma ter direcionado cerca de R$ 65 milhões para obras de infraestrutura no Santa Genoveva. O terminal vem registrando recordes de movimentação e inaugurou recentemente o primeiro Terminal de Cargas totalmente refrigerado do país, reforçando sua relevância logística.

Com o avanço da demanda, foram realizadas melhorias como a ampliação da sala de embarque remota e o aumento superior a 40% na oferta de lojas e serviços. Para a empresa, o crescimento está diretamente ligado à localização estratégica do aeroporto, ao fortalecimento do turismo em Goiás, ao bom desempenho da economia estadual e à expansão da malha aérea.

A Motiva ressalta que continuará responsável pela administração do terminal pelos “próximos meses”, sem alterações operacionais, enquanto o processo passa pela avaliação dos órgãos de defesa da concorrência. A expectativa é que a transação seja oficialmente concluída em 2026.

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Autor: João Pedro Oliveira

Apreciador de boas histórias, filmes e games. Repórter no portal Gazeta Culturismo.

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