“Ángela”: suspense que desbanca gigantes da Netflix provoca reflexões sobre abuso e sobrevivência

A série espanhola “Ángela”, estrelada por Verónica Sánchez, conquistou o Top 1 da Netflix mundial, ultrapassando sucessos como “Sandman” e “Round 6”. Lançada recentemente, a minissérie de seis episódios tem se destacado pelo suspense psicológico intenso, que envolve o espectador com reviravoltas marcantes e temas sensíveis como abuso doméstico e saúde mental.

Desde a estreia, “Ángela” tem gerado debates nas redes sociais e na imprensa especializada. Com cerca de 50 minutos por episódio, a obra mergulha na realidade de mulheres vítimas de violência, um assunto ainda tabu em diversas culturas. A protagonista da série, Ángela, é apresentada como uma mulher com a “família perfeita”, mas sofre abusos físicos e psicológicos por parte do marido.

A história muda com a chegada de Edu, personagem misterioso que desperta desejos esquecidos em Ángela e abre espaço para um perigoso recomeço. Essa nova relação, embora pareça libertadora, coloca a protagonista em risco ainda maior.

Série “Ángela” ganha destaque global

A série conta com Verónica Sánchez no papel principal, ao lado de Daniel Grao, Jaime Zatarain, Lucía Jiménez e María Isabel Díaz Lago. A produção espanhola recebeu atenção por sua estética sombria e ritmo narrativo crescente, que prende o espectador até o último episódio.

Embora o nome e a estrutura da série sejam espanhóis, parte do público a comparou com “Angela Black”, série britânica de 2021, estrelada por Joanne Froggatt, com Michiel Huisman e Samuel Adewunmi. No entanto, são produções distintas, com propostas diferentes de narrativa, embora abordem temas semelhantes de forma intensa.

Segundo dados da FlixPatrol, plataforma que monitora rankings de audiência de streamings globalmente, a produção assumiu o primeiro lugar entre as séries mais assistidas da Netflix em mais de 50 países no início de julho de 2025.

A escolha de abordar violência doméstica sem romantização tem sido elogiada por psicólogos e especialistas em direitos humanos. A trama mostra o impacto do abuso não apenas na vítima direta, mas também nas crianças e no ambiente familiar.

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