Choro constante, o desconforto e a sensação de impotência deixam famílias exaustas em busca de alívio
As primeiras semanas com um bebê costumam ser intensas e cheias de descobertas. Entre mamadas, trocas de fralda e momentos de ternura, muitos pais enfrentam um desafio quase inevitável: as cólicas. O choro constante, o desconforto e a sensação de impotência deixam famílias exaustas em busca de alívio.
Foi exatamente o que viveram Bernardo Edberg e Tauanne Gomez, que viram suas noites virarem longas madrugadas tentando acalmar o filho recém-nascido. “Depois de muitas tentativas e da ajuda de profissionais, as cólicas foram diminuindo, e poder ver nosso pequeno mais tranquilo trouxe um alívio e uma felicidade imensos”, contam.
Mas, afinal, por que as cólicas acontecem nos bebês e o que realmente ajuda nesses momentos? A enfermeira e professora de Medicina do IDOMED, Taynara Logrado, explica o que está por trás do problema. Segundo ela, o desconforto é causado por um sistema digestivo imaturo, que ainda não consegue processar bem os gases. É uma fase natural do desenvolvimento, comum nas primeiras semanas de vida.
Antes de tentar qualquer remédio ou técnica, o ideal é consultar o pediatra. O profissional avalia cada caso e indica o melhor tratamento para o bebê.
Quando o bebê estiver muito incomodado, compressas ou banhos mornos (com a temperatura sempre testada antes) ajudam a relaxar a musculatura abdominal e aliviar a dor.
Com o bebê deitado, faça movimentos circulares no sentido horário com as pontas dos dedos. Essa massagem estimula o funcionamento do intestino e reduz os gases acumulados.
Uma técnica simples e eficaz é deixar o bebê com a barriga apoiada sobre o antebraço, aplicando uma leve pressão nas costas. Isso ajuda na eliminação dos gases e traz conforto imediato.
Com o bebê deitado, junte e afaste suavemente o polegar e o indicador na altura do umbigo, alternando movimentos horizontais e verticais. O gesto é leve, mas eficaz para aliviar a tensão abdominal.
“Os pais podem ficar tranquilos que esse período de desconforto tem prazo para terminar. Por volta do quinto ao sexto mês o quadro de cólicas tende a desaparecer. Até lá, não ofereça qualquer medicamento sem antes consultar o pediatra. Procure sempre orientação médica antes de recorrer a remédios para garantir um tratamento seguro e eficaz”, orienta Taynara.
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