Ano Novo: veja como minimizar impactos dos fogos de artifício para crianças com TEA e animais

Saiba como proteger crianças com TEA, idosos e animais dos ruídos de fogos de artifício (Foto: ilustração)

As celebrações do Ano Novo são tradicionalmente marcadas por espetáculos de fogos de artifício. No entanto, o barulho intenso das explosões pode causar sérios transtornos em animais, idosos e crianças com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Para evitar danos aos mais vulneráveis, o portal Gazeta Culturismo preparou uma lista de medidas para proteger esses grupos durante as festividades. Veja:

Animais domésticos

Os animais domésticos possuem uma audição mais sensível que os humanos, tornando-os particularmente suscetíveis ao estresse causado por ruídos altos. O barulho dos fogos pode levar a comportamentos como tentativa de fuga, acidentes e, em casos extremos, até morte súbita. Veterinários recomendam preparar um ambiente seguro dentro de casa, com janelas fechadas para evitar fugas e reduzir o estrondo. A dica é optar por música suave ou televisão para abafar os ruídos externos. Além disso, é importante não deixar os animais sozinhos e evitar mantê-los presos em correntes, pois, no desespero, podem se ferir.

Crianças com TEA

Crianças com TEA frequentemente apresentam hipersensibilidade auditiva e por isso, o barulho dos fogos de artifício podem ser perturbadores. Os ruídos podem desencadear crises de ansiedade, choro e comportamentos agressivos. Especialistas sugerem o uso de protetores auriculares ou abafadores de som para minimizar o impacto auditivo. Criar um ambiente tranquilo, com iluminação suave e atividades que a criança aprecia, também pode ajudar a reduzir o estresse durante as comemorações.

Idosos

No caso dos idosos, especialmente aqueles com condições de saúde pré-existentes, podem sofrer com o estresse e a desorientação causada pelos fogos de artifício. O barulho excessivo pode levar a elevações na pressão arterial, ansiedade e, em casos graves, desencadear problemas cardíacos. É aconselhável que os familiares estejam presentes para oferecer suporte emocional, mantendo o idoso em um ambiente calmo e confortável, longe das fontes de ruído.

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Autor: Pollyana Cicatelli

Jornalista pós-graduada em Comunicação Organizacional e especialista em Cultura, Arte e Entretenimento. Com ampla experiência em assessoria de imprensa para eventos, também compôs redações de vários veículos de comunicação. Já atuou como agente de viagens e agora se aventura no cinema como roteirista de animação.

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