Dia Mundial do Chocolate: conheça a história de um dos doces mais consumidos do mundo

Do ritual indígena ao luxo europeu, o chocolate conquistou o mundo com seus sabores irresistíveis

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Nesta segunda-feira, 7 de julho, é comemorado o Dia Mundial do Chocolate, um dos alimentos mais populares no mundo todo. De acordo com a Forbes, a previsão mundial de gastos com o produto para o ano de 2030 chega a R$ 863 bilhões. No Brasil, as principais produtoras do cacau estão na Bahia e no Pará, que juntos representam 96% da produção nacional. Durante a safra de 2023/2024, foram produzidas quase 297 mil toneladas.

Apesar de hoje o chocolate ser encontrado de forma acessível em qualquer supermercado, nem sempre foi assim. No início de sua história, por volta de 1500 a.C., o cacau era considerado sagrado pelas civilizações que primeiro o cultivaram, sendo usado até como moeda de troca, e só podia ser acessado pelos guerreiros e pessoas da elite. Por ser considerado fonte de força espiritual, o cacau era consumido em forma de bebida – nomeada “xocolatl” e extremamente amarga – durante cerimônias religiosas.

Da bebida amarga para o doce conhecido atualmente

Cristóvão Colombo teria sido um dos primeiros europeus a ver os grãos de cacau durante uma de suas expedições, mas acabou não dando tanta importância ao fruto. Coube ao conquistador Hernán Cortés, anos depois, levar o cacau para a Europa, por volta de 1528.

Mas foi apenas por volta de 7 de julho de 1550 que o chocolate passou a ser comercializado, após adaptações na Europa que transformaram os grãos de cacau em uma bebida doce, nada parecida com a versão original. O “xocolatl” ganhou toques de açúcar, leite e especiarias como a canela, tornando-se sinônimo de sofisticação em países como a Espanha, França e Itália.

A partir do século XIX, a Revolução Industrial redefiniu o destino do chocolate. Inovações tecnológicas permitiram sua transformação do estado líquido em barras sólidas, o que facilitou a produção em larga escala.

Gigantes do setor como Lindt, Nestlé, Hershey’s e Cadbury foram fundamentais para essa popularização, desenvolvendo diferentes tipos de chocolate – do ao leite ao branco – e criando os primeiros bombons recheados.

O Brasil ocupa a quinta colocação no ranking mundial de produtores de cacau, ficando atrás do Equador, Indonésia, Gana e Costa do Marfim, que produz impressionantes mais de 2 milhões de toneladas por safra, de acordo com dados obtidos pela Organização de Comida e Agricultura das Nações Unidas (FAO).

O que antes era um artigo de luxo, tornou-se acessível ao grande público, gerando uma indústria bilionária que hoje conecta pequenos produtores de cacau a grandes multinacionais.

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