Além do prêmio principal, o longa também foi agraciado com o Prêmio FIPRESCI
O Festival Internacional de Cinema de Berlim 2025 encerrou sua 75ª edição com a entrega do Urso de Ouro, o prêmio máximo do evento, ao filme “Dreams (Sex Love)”, do diretor norueguês Dag Johan Haugerud. A produção, que fecha a trilogia iniciada com “Sex” e “Love”, retrata a história de Johanne (interpretada por Ella Øverbye, de “Nossas Crianças”), uma jovem fascinada por sua professora de francês, Johanna (Selome Emnetu, de “The Trip”).
O enredo explora os conflitos familiares que surgem a partir dessa relação, enquanto a mãe e a avó de Johanne lidam com seus próprios desejos e frustrações não resolvidos. A vitória de “Dreams (Sex Love)” marcou um feito histórico: é a primeira vez que um filme norueguês conquista o Urso de Ouro, consolidando o reconhecimento internacional da produção escandinava. Além do prêmio principal, o longa também foi agraciado com o Prêmio FIPRESCI da crítica internacional e o Prêmio da Guilda dos Cinemas de Arte da Alemanha.
No Brasil, a distribuidora Imovision anunciou a aquisição dos direitos do filme e revelou que lançará os dois primeiros capítulos da trilogia, “Sex” e “Love”, simultaneamente nos cinemas em 20 de março. Já a estreia de “Dreams (Sex Love)” ainda não tem data confirmada, mas a expectativa dos fãs dos filmes da trilogia é alta entre os cinéfilos.
O Brasil também celebrou uma conquista significativa no festival, com o filme “O Último Azul”, do cineasta Gabriel Mascaro, recebendo o Urso de Prata, o segundo maior prêmio da competição. A obra, uma distopia ambientada na Amazônia, aborda temas como o envelhecimento e a busca por liberdade.
Mascaro, conhecido por sua sensibilidade ao retratar questões sociais e ambientais, consolidou ainda mais sua reputação no cenário cinematográfico internacional com essa premiação. O filme foi elogiado pelo júri do festival por sua narrativa envolvente e pela profundidade de suas reflexões sobre a condição humana.
Tanto “Dreams (Sex Love)” quanto “O Último Azul” exploram questões universais, embora em contextos e abordagens distintos. Enquanto o filme norueguês mergulha nas complexidades das relações familiares e afetivas, a produção brasileira reflete sobre temas como liberdade, isolamento e a passagem do tempo. Ambos os trabalhos reforçam o papel do cinema como um espelho das experiências humanas mais íntimas e desafiadoras.
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