Fenômeno astronômico raro transformará o dia em noite no norte da África e será visível em diversos países do hemisfério norte
No dia 2 de agosto de 2027, os olhos do mundo estarão voltados para o céu. Um eclipse solar total vai mergulhar partes do planeta em escuridão por 6 minutos e 23 segundos, tornando-se o mais longo do século XXI. O ápice do fenômeno será observado no deserto do Egito, próximo a Luxor, onde o Sol desaparecerá por completo em plena luz do dia.
De acordo com o site especializado Space and Date, a Lua cobrirá totalmente o disco solar, revelando a coroa do Sol, uma espécie de auréola prateada visível apenas durante eclipses totais. O espetáculo só voltará a se repetir em 2114.
O evento ocorre quando a Lua se alinha perfeitamente entre o Sol e a Terra, bloqueando a luz solar por alguns minutos. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, esse alinhamento transforma o dia em noite, faz a temperatura cair e pinta o céu com tons alaranjados e azul-escuros.
Durante a totalidade, o contraste é impressionante: o brilho intenso do Sol some, e o horizonte ganha uma coloração crepuscular rara, mesmo no meio do dia.
A sombra projetada pela Lua durante o eclipse cruzará o norte da África, parte da Europa e do Oriente Médio, oferecendo diferentes durações de escuridão em cada local.
Entre os pontos privilegiados para observar o fenômeno estão:
Mesmo fora da rota principal, grande parte da Europa, do norte da África e do oeste da Ásia poderá observar o eclipse parcial. Já no Brasil, o fenômeno não será visível.
O último eclipse total de longa duração aconteceu em 20 de junho de 1955, com 7 minutos e 8 segundos de escuridão, visível no Sri Lanka e no sudeste da Ásia. Segundo a Nasa, o recorde será superado apenas em 16 de julho de 2186, quando um novo eclipse total deve durar 7 minutos e 29 segundos.
Há também eclipses ainda mais raros, como o híbrido, que pode ser anular em algumas regiões e total em outras, dependendo do ponto de observação na Terra.
A observação direta do Sol sem proteção adequada é extremamente perigosa. A Nasa alerta que a exposição pode causar danos permanentes à visão. Para acompanhar o espetáculo com segurança:
Quem não tiver equipamentos próprios pode recorrer a métodos simples, como o projetor pinhole, que permite ver a imagem do Sol refletida em uma superfície de forma indireta e segura.
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