Goiás oferece cursos gratuitos para mulheres em situação de vulnerabilidade e vítimas de violência

Mulheres goianas a partir de 16 anos já podem se inscrever em cursos gratuitos de qualificação profissional. As inscrições estão abertas até 7 de setembro em diferentes municípios do estado, com um total de 475 vagas disponíveis. A iniciativa é voltada para mulheres em situação de vulnerabilidade social ou vítimas de violência física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral.

Os cursos serão oferecidos nas cidades de Anápolis, Catalão, Senador Canedo, Porangatu, Aparecida de Goiânia e Goiânia, com início previsto para 29 de setembro. As opções de formação incluem áreas como costura, manicure e pedicure, panificação, cuidadora de idoso, assistente administrativo, operadora de computador, inglês intermediário, libras básico e confecção de bijuterias.

As inscrições podem ser feitas presencialmente nos locais determinados em cada município ou pelo site oficial do governo estadual, neste link. No portal também está disponível a lista completa dos pontos de inscrição em cada cidade.

Cursos gratuitos em Goiás: veja como participar

O projeto faz parte do Programa Mulheres Mil, integrante do Pronatec, coordenado em Goiás pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). O objetivo é ampliar o acesso de mulheres a oportunidades de capacitação profissional, garantindo independência financeira e inserção no mercado de trabalho.

Em Anápolis estão disponíveis 125 vagas, em Catalão 80 vagas, em Senador Canedo 105 vagas, em Porangatu 80 vagas, em Aparecida de Goiânia 50 vagas e em Goiânia 35 vagas. Cada curso terá carga horária entre 160 e 200 horas.

Durante a inscrição, as candidatas precisam preencher um formulário situacional para garantir a participação no processo seletivo. Segundo a Secti, a prioridade é atender mulheres que enfrentam dificuldades sociais e vivem em regiões com menor acesso à infraestrutura.

Capacitação para autonomia e dignidade

“O objetivo é capacitar mulheres goianas em situação de vulnerabilidade para garantir que elas tenham autonomia, oportunidade e dignidade”, afirmou o secretário da Secti, José Frederico Lyra Netto.

A proposta do Mulheres Mil é baseada em quatro pilares fundamentais da educação: aprender a ser, aprender a conviver, aprender a conhecer e aprender a fazer. A metodologia busca criar um caminho de inclusão social, geração de renda e fortalecimento da autonomia feminina.

Com o apoio do programa, mulheres que enfrentam desigualdades e limitações sociais passam a ter acesso a oportunidades concretas de mudança de vida por meio da educação profissional.

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