Proposta visa valorizar cultura No estado
Em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, o Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Turismo (Goiás Turismo), lançou o Guia de Afroturismo do estado. A publicação, elaborada por turismólogos da instituição e sob a coordenação da Gerência de Estudos, Pesquisa e Qualificação, mapeia destinos e experiências culturais e gastronômicas ligadas às raízes africanas que marcaram a história de Goiás, destacando a contribuição dos povos de matriz africana no estado.
Para Fabrício Amaral, presidente da Goiás Turismo, o afroturismo é uma vertente essencial que vai além do turismo convencional, pois busca valorizar a cultura negra e promover o combate ao racismo. “Goiás é um estado que tem exemplos belíssimos de afroturismo, como as experiências oferecidas em quilombos que preservam os ensinamentos sobre a riqueza da flora aplicada à medicina natural e a preservação da fauna do Cerrado brasileiro”, observa Amaral.
Primeira Edição Foca em Diversidade de Experiências
O Guia, em sua primeira edição, foi estruturado para incluir um amplo espectro de vivências relacionadas à cultura afro em Goiás. O material está organizado em nove categorias: museus, artesanato, música, literatura, dança, gastronomia, festividades, atrativos naturais e quilombos.
Fernando Magalhães, gerente responsável pela publicação, reforça a importância do afroturismo para o reconhecimento da herança cultural afro-brasileira em Goiás. “Goiás é um estado que tem exemplos belíssimos de afroturismo, como as experiências oferecidas em quilombos que preservam os ensinamentos sobre a riqueza da nossa flora aplicada à medicina natural e a preservação da fauna que compõem o Cerrado brasileiro”, explica.
Entre os principais atrativos do guia, estão as visitas aos quilombos goianos, que mantêm vivas as tradições de seus primeiros habitantes, enquanto celebram a história de resistência e a valorização da cultura negra. No Quilombo Kalunga, localizado na região da Chapada dos Veadeiros, com mais de 300 anos de história, os turistas podem fazer uma visita guiada pelas cachoeiras locais, saborear um almoço típico preparado pela comunidade e aprender sobre a cultura ancestral com os membros do quilombo.
Outro destaque é a comunidade quilombola do Povoado do Moinho, também na Chapada dos Veadeiros, a apenas 12 quilômetros de Alto Paraíso. Lá, os visitantes têm a oportunidade de conhecer o trabalho com plantas medicinais e o projeto agroflorestal que preserva a agricultura sustentável. A visitação oferece um contato direto com a natureza e com a história de preservação ambiental realizada pela comunidade.
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Biólogo por formação, atualmente cursando Engenharia Ambiental. Apreciador de filmes e jogos de vários gêneros. Começou a escrever web novels, até chegar a posição de repórter.
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