A produção estreia no dia 15 de agosto no Globoplay
A segunda temporada da série “Os outros” já tem data de estreia no Globoplay: 15 de agosto. Criada e escrita por Lucas Paraizo, com direção artística de Luisa Lima, a trama aborda mais uma vez a difícil convivência entre vizinhos, numa narrativa que joga lente de aumento nas relações familiares e sociais, com desdobramentos muitas vezes absurdos e inesperados a partir de atitudes extremas.
A trama resgata personagens da primeira temporada, como Cibele (Adriana Esteves), Amâncio (Thomás Aquinho), Marcinho (Antonio Haddad), Sérgio (Eduardo Sterblitch), Lorraine (Gi Fernandes) e Joana (Kenya Barbara). O ponto de partida para esta sequência é a busca incansável de Cibele por seu filho desaparecido, Marcinho, e a mudança de Sergio para seu novo condomínio, além de sua eleição à câmara dos Vereadores, após ter sido inocentado na justiça.
Desta vez, a trama se desenrola em um condomínio de casas de classe alta no mesmo bairro da Barra da Tijuca que abrigou a história da primeira leva de episódios. A mudança de cenário amplia a percepção de que continuamos todos divididos e com medo, independente de classe social, oscilando entre sentimentos e reações por vezes incontroláveis.
Agora, os caminhos dos personagens já conhecidos se cruzam com os de Raquel (Letícia Colin), Paulo (Sérgio Guizé), Maria (Mariana Nunes), Seu Durval (Luis Lobianco), entre outros, no Barra Star Dream. Um assunto em particular virá à tona: o perdão. “A intolerância continua sendo o tema central da série. É seu conceito e seu ponto de partida. Mas, para avançar na discussão, temos que avançar também em suas consequências e repercussões. E uma delas é o perdão. Somos mesmo capazes de perdoar? O que perdoar significa para cada um?”, afirma Lucas Paraizo.
“’Os outros’ é plural. A intolerância atinge todos os espaços. Queríamos expandir essa noção de vizinhos para outras camadas da sociedade, por isso mudamos de condomínio e renovamos metade dos personagens. Além disso, ao contrário da primeira temporada, onde os personagens reagem diante de um evento inicial (a briga dos meninos na quadra), na segunda, eles têm passados traumáticos e desejos ambiciosos. Suas ações são mais planejadas e menos reativas. Há um grau de violência diferente da primeira temporada. No novo condomínio, o Barra Star Dream, a guerra começa mais fria e silenciosa, mas explode com consequências ainda mais drásticas do que na primeira.”, define o autor Lucas Paraizo.
A diretora artística Luisa Lima também fala sobre a pluralidade de gêneros que a série transita para aprofundar as complexidades humanas. “Percebi, com Lucas Paraizo, que poderíamos ir mais longe ainda na crítica social, nas ambiguidades, na liberdade dos gêneros. Inclusive, o thriller de suspense e o absurdo risível ganham ainda mais espaço. Nesta segunda temporada, a dramaturgia se desdobra em uma carga psicológica maior, em que perdas, traumas e desejos megalômanos adensam os acontecimentos.”, pontua.
Via Extra.
Jornalista com pós-graduação em Comunicação Organizacional e especialista em Cultura, Arte e Entretenimento. Com ampla experiência em assessoria de imprensa para eventos, também compôs redações de vários veículos de comunicação. Já atuou como agente de viagens e agora se aventura no cinema como roteirista e diretora de animação.
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