Transporte de animais na cabine do avião: veja regras e cuidados para a viagem

Especialista dá dicas sobre o transporte seguro e adequado

Veja regras para o transporte de pets em cabines de aviões (Foto: divulgação)

Viajar com animais em avião tem se tornado cada vez mais comum e o transporte de pets na cabine das aeronaves é um serviço amplamente oferecido por companhias aéreas. Cada empresa, no entanto, possui suas próprias regras, dentro das diretrizes estabelecidas pelos órgãos reguladores.

Para que um animal possa viajar ao lado de seu tutor na cabine do avião, é necessário que atenda aos critérios específicos de peso e tamanho, que variam entre as companhias para animais em avião. Normalmente, esses limites variam entre 7kg a 10kg, incluindo o peso do animal e da bolsa de transporte. A maioria das empresas permite de três a quatro animais por voo, com restrição de um pet por passageiro na cabine.

Juliana Stephani, CEO da PETFriendly Turismo, empresa especializada em viagens com pets, ressalta que “os cães e gatos aceitos a bordo devem ter mais de quatro meses de idade e devem ser transportados em uma bolsa maleável, limpa e segura, que deve ser acomodada sob o assento à frente do passageiro”. Transporte de animais em avião requer esses cuidados adicionais.

O serviço é cobrado e o valor pode variar conforme o destino, o trecho e a companhia aérea escolhida. É essencial que o tutor verifique se a bolsa de transporte atende aos padrões estabelecidos pela IATA (International Air Transport Association) e às especificações da empresa aérea.

A utilização de uma bolsa maleável é recomendada, pois facilita o manuseio e oferece mais conforto ao animal durante o voo com animais em avião. Caixas rígidas não são permitidas na cabine. Além disso, cada companhia aérea possui exigências específicas quanto ao peso e às dimensões da bolsa de transporte, e a documentação necessária para o embarque também pode variar.

Alimentação e hidratação dos animais antes do voo

Para garantir o bem-estar do pet durante a viagem, é aconselhável evitar alimentar o animal em excesso antes do voo, prevenindo enjoos e a necessidade de realizar necessidades fisiológicas durante o trajeto. Manter o pet hidratado é importante, mas o tutor deve ter cuidado para evitar excessos. Se necessário, o tutor pode levar o pet ao banheiro da aeronave para que ele possa usar um tapete higiênico.

Os animais devem ser acomodados em assentos próximos às janelas, exceto nas saídas de emergência, e não podem ser transportados no colo. Em geral, apenas a classe econômica permite o transporte de pets na cabine.

Planejando a viagem de avião com o animal

Para evitar problemas, é recomendável que o tutor planeje a viagem com antecedência. Acostumar o animal à bolsa de transporte e ao ambiente movimentado pode ajudar a reduzir a ansiedade do pet durante o voo. Passeios de carro e visitas a locais movimentados são estratégias que podem auxiliar nesse processo para evitar problemas com animais em avião.

Juliana Stephani alerta que, “em caso de agitação extrema ou comportamentos agressivos, a companhia aérea pode tomar medidas, incluindo a proibição do embarque. Portanto, a preparação e a familiarização do pet com o ambiente de viagem são essenciais para garantir uma experiência tranquila e segura para todos a bordo”.

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Autor: Pollyana Cicatelli

Jornalista com pós-graduação em Comunicação Organizacional e especialista em Cultura, Arte e Entretenimento. Com ampla experiência em assessoria de imprensa para eventos, também compôs redações de vários veículos de comunicação. Já atuou como agente de viagens e agora se aventura no cinema como roteirista e diretora de animação.

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