Unimed Goiânia investe em tecnologia de neuroproteção e transforma assistência neonatal na capital

Cooperativa custeia serviço inédito no estado, que alia medicina e inovação e já beneficiou mais de 500 recém-nascidos de alto risco

Unimed Goiânia investe em tecnologia de neuroproteção e transforma assistência neonatal na capital

Desde 2021, mais de 500 recém-nascidos de alto risco foram monitorados em tempo real nos
primeiros dias de vida em cinco hospitais de Goiânia. A tecnologia, que combina
eletroencefalograma contínuo, videomonitoramento e suporte remoto 24 horas de especialistas,
possibilitou reduzir o tempo médio de internação em 5,72 dias por paciente ao ano, evitando mais
de 5 mil diárias hospitalares e gerando uma economia de R$ 19,47 milhões ao sistema de saúde.

Por trás desses números está uma decisão estratégica: a Unimed Goiânia – Cooperativa de Trabalho
Médico
, atendendo à solicitação de médicos cooperados, custeia integralmente o serviço, que não é
exigência legal, mas demonstra a visão da cooperativa de que a assistência de qualidade é pilar para
a promoção da saúde e para a valorização do cooperado e do beneficiário.

Realizado em parceria com a PBSF (Protecting Brains & Saving Futures), o programa alia tecnologia e
conhecimento especializado para ampliar a segurança do atendimento e oferecer melhores
perspectivas de desenvolvimento para os pacientes. O serviço está presente em cinco hospitais da
rede credenciada: Ela Maternidade, Hospital da Criança, Hospital Premium, Maternidade Amparo e
Hospital Santa Bárbara.

A pediatra neonatologista cooperada da Unimed Goiânia, Dra. Renata Lorenzetti, destaca que a
tecnologia se tornou um diferencial na prática clínica. “Conseguimos identificar crises de forma
precoce, ajustar tratamentos com mais precisão e melhorar o prognóstico. Isso representa uma
mudança importante no cuidado neonatal, com decisões mais assertivas e seguras para os pacientes
e suas famílias.”

A também pediatra neonatologista, Dra. Paula Pires, reforça que o monitoramento contínuo oferece
condições de diagnóstico antes mesmo que sinais clínicos apareçam. “Tivemos casos em que
conseguimos detectar crises silenciosas e intervir rapidamente. Essa possibilidade muda
completamente o desfecho e reforça a importância de integrar tecnologia e equipe especializada no
cuidado ao recém-nascido.”

O diretor-presidente da Unimed Goiânia, Dr. Lueiz Amorim Canedo, ressalta que a iniciativa reforça o
propósito da cooperativa de unir tecnologia e cuidado humano em benefício dos beneficiários.
“Investir em inovação assistencial é investir em vidas. O neuromonitoramento em recém-nascidos
é um avanço que reflete nosso compromisso em oferecer um atendimento cada vez mais seguro,
preciso e centrado no paciente, unindo ciência, cooperação e responsabilidade social”, afirma.

Para a hematologista cooperada da Unimed Goiânia, Dra. Marcela Regina Araújo, o projeto mostra a
visão da cooperativa. “Esse investimento não era obrigatório, mas foi uma decisão alinhada ao
propósito da Unimed, de oferecer assistência de qualidade. Ao atender à demanda dos próprios
médicos cooperados e investir na tecnologia adequada, fortalecemos a atuação do profissional e
garantimos um atendimento mais seguro ao beneficiário.”

O caso da Bianca, nascida em 2021 com apenas 580 gramas, ilustra os resultados alcançados.
Prematura extrema, ela chegou ao mundo no mesmo dia em que a Unimed Goiânia ativava o
protocolo de neuromonitorização em um hospital da rede. Durante os meses de internação, o
equipamento foi utilizado em diferentes momentos: logo após o nascimento, no acompanhamento
de uma cardiopatia e no pós-operatório de um procedimento para fechamento do canal arterial.

O monitoramento cerebral contínuo permitiu identificar intercorrências de forma imediata, orientar
condutas médicas e ajustar o uso de medicamentos, o que foi determinante para a evolução positiva
do quadro. Hoje, Bianca leva uma vida saudável, sem atrasos no desenvolvimento. “A tecnologia foi
essencial para o tratamento e nos deu segurança em um momento muito delicado”, conta a mãe,
Polliany Alves.

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