Setor vive melhor fase da década com contratações em alta
O turismo brasileiro iniciou 2025 em ritmo acelerado e já se tornou um dos pilares da economia nacional. Entre janeiro e outubro, o país somou 1.535.894 contratações formais no setor, movimento que garantiu um saldo positivo de 90.506 novas vagas e reforçou o avanço contínuo da atividade.
O impacto do crescimento aparece no mercado de trabalho e no cotidiano das cidades que dependem do fluxo de visitantes. “Cada vaga no turismo significa renda, oportunidade e desenvolvimento. É um setor que muda realidades e impulsiona o Brasil para frente e, neste ano, ajudou o país a alcançar o nível de 5,6% de desemprego, o menor da história”, ressalta Celso Sabino, ministro do Turismo.
O volume expressivo de admissões confirma o setor como um dos mais relevantes motores sociais do país, ao gerar renda rápida, distribuir oportunidades e movimentar encadeamentos produtivos espalhados por todas as regiões brasileiras.
Abril registrou o avanço mais forte do ano, com 283.946 contratações influenciadas por feriados prolongados e pela alta da demanda doméstica. Fevereiro, com 158.086 admissões, e outubro, com 144.279, completaram o grupo dos meses mais aquecidos.
O comportamento sazonal reforça a capacidade do turismo de responder rapidamente ao aumento de circulação de viajantes, o que estimula empresários a ampliar equipes e preparar serviços para períodos de maior fluxo.
A área de Alimentação liderou com folga o desempenho setorial ao alcançar 1.080.287 admissões. Logo atrás vieram Alojamento, com 211.879 contratações, e Transporte Terrestre, com 98.880 entradas, reflexo da recuperação do deslocamento interno e da diversificação de serviços turísticos.
O resultado mostra a força dos segmentos que atendem diretamente o visitante e revela como atividades de base local se tornam portas de entrada para novos profissionais.
Com a expansão contínua, o estoque de trabalhadores do turismo chegou a 2.418.057 profissionais em outubro. O total representa 4,9% de todos os empregos formais do Brasil e confirma a atividade como um importante vetor de desenvolvimento regional.
A combinação de recuperação econômica, ampliação da malha aérea e novos investimentos deve manter 2025 no caminho para se transformar no melhor ano da década para o setor.
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